Se a paranoia sobre direitos autorais tivesse começado na antigüidade, não é improvável que pessoas tivessem que pagar por ter sangue circulando nas veias ou por consumir oxigênio do ar.
Direito autoral sobre partes do corpo
Entropia e desordem: mal entendidos em Física vol. 2
- A Mathematical Theory of Communication, C. Shannon, online.
- E. T. Jaynes, Phys. Rev. 106, 620; Phys. Rev. 108, 171.
- H. Callen, Thermodynamics
- S. A. Salinas, Introdução a Física Estatística, Edusp.
sábado, 21 de junho de 2008 | Postado por Leonardo Motta às 17:32 9 comentários
Marcadores: física, mecânica estatística, termodinâmica
Entropia máxima
A terceira lei da termodinâmica possui um limite mínimo para a entropia que um sistema pode ter (que é zero). Hoje encontrei este artigo,
terça-feira, 17 de junho de 2008 | Postado por Leonardo Motta às 09:01 0 comentários
Marcadores: física, mecânica estatística, termodinâmica
Deus é imaginário
Alguém que prefere manter o anonimato sustenta dois excelentes sítios na Internet,
- God is Imaginary (Deus é imaginário)
- Why won't God heal the amputees? (Por que Deus não cura os amputados?)
Irei assumir que você é um cristão educado. Você tem um diploma universitário e foi treinado para pensar crítica e racionalmente sobre o mundo em que vivemos. (...) Você alguma vez já pensou em usar a sua erudição para refletir sobre sua fé? Sua vida e sua carreira demandam que você pense e aja racionalmente. Vamos aplicar suas habilidades de pensamento crítico enquanto discutimos algumas questões simples sobre sua religião.
- Por que Deus não cura os amputados? Como um cristão, você acredita no poder da reza e acredita que Deus está por ai curando doenças. Mas todos nós reconhecemos que isso não se aplica aos amputados: nós não vemos no nosso dia-a-dia pernas ou braços serem regenerados espontaneamente. Não importa o quanto se reze, amputados não recebem nenhum milagre de Deus. Se você é uma pessoa inteligente, tem que admitir que esta é uma pergunta interessante. Por um lado, você acredita que Deus responde preces e realiza milagres, mas por outro, sabe que isso não se aplica a membros amputados. Como resolver essa discrepância?
- Por que há tantas pessoas passando fome no mundo? Por que Deus estaria preocupado com você receber um aumento [permitam-me expandir aqui: por que Deus estaria preocupado com o seu sucesso profissional em geral], respondendo suas preces e fé na existência Dele, mas ignoraria a fome e a miséria de milhares de crianças na África subsaariana? Como um Deus que é amor e se preocupa com o bem estar e destino dos humanos pode fazer isso?
- Por que Deus não cura os amputados? Porque Deus é imaginário, e um produto da imaginação humana não responde aos anseios reais dos humanos. Não pode nos ouvir, muito menos alterar o curso natural do universo. Não pode curar um resfriado, muito menos câncer, AIDS ou regenerar um membro amputado. Ao invés disso, precisamos de Medicina, que possui evidências estatísticas concretas de sua existência e eficácia.
- Por que há tantas pessoas passando fome no mundo? Porque Deus é imaginário. A miséria não é um resultado de um plano místico por parte de uma figura da superstição humana, tampouco o sucesso capitalista. Estes fatos são resultados de uma intricada dinâmica social, que envolve a história, os recursos naturais da geografia, o funcionamento do capitalismo baseado em lucro — alguém sai ganhando as custas de outro que saiu perdendo —, política e crendices. Se quisermos resolver este problema, não devemos o atacar com fé. Devemos entender essa complicada dinâmica social e apontar onde ela pode ser melhorada para minimizar a diferença em oportunidades de diferentes povos.
sábado, 14 de junho de 2008 | Postado por Leonardo Motta às 10:06 9 comentários
Marcadores: religião
De onde veio toda a matéria do universo?
Um grande desafio na compreensão da origem do universo é saber que processo físico natural gerou toda a matéria que mais tarde formou as galáxias, planetas, nós. No modelo do Big Bang supõe-se que o universo começa muito quente, já populado de um grande número de partículas. Começando de um universo cheio de nêutrons, prótons, elétrons, pósitrons e fótons, e supondo que estes constituintes dominaram a densidade do universo quando a temperatura era de aproximadamente 1010 K, é possível calcular vários aspectos da evolução subseqüente do universo. É possível calcular que do peso total dos elementos químicos presentes no universo que foram criados após essa época, cerca de 70% é hidrogênio, 27% hélio, e uma pequena porcentagem de elementos mais leves até o lítio.
O que mais me impressiona no modelo inflacionário é como ele resolve a pergunta de onde veio a matéria do universo. Para que o vácuo perca densidade de energia e o universo saia do período inflacionário, pela conservação da energia esta é convertida em partículas no universo. Isso é possível da mesma forma que um carrinho parado no alto de uma colina converte energia potencial gravitacional em energia cinética a medida que desce a colina. O paradigma padrão do modelo inflacionário é supor que existe um campo escalar que desce uma colina de energia potencial, mas nesse caso seria energia potencial do próprio campo escalar (e não gravitacional). Outros mecanismos físicos podem gerar o mesmo efeito, como campos vetoriais massivos (há exemplos na Natureza de campos vetoriais assim: o campo do W e do Z).
- A Guth & D Kaiser, Science 307, 5711 [para quem tem assinatura]; M Turner, Nature Physics 4 89-91 (2008).
- A. Guth, "O Universo Inflacionário", Ed. Campus
- Sobre o espectro de inomogeneidade, considere esta reportagem da Sciam Brasil.
sábado, 7 de junho de 2008 | Postado por Leonardo Motta às 17:17 1 comentários
Marcadores: cosmologia, física
"ITA da Amazônia"
Notícia de anteontem:
- A realidade do modelo São José dos Campos é a seguinte: produção de patentes inferior a USP, Unicamp, UFMG, UFRJ e UNESP, e várias empresas, não figurando nem entre os 20 maiores produtores de inovação tecnológica do país, ou nem 0,3% das patentes nacionais; notas de pós-graduação da CAPES razoáveis, mas abaixo das engenharias da USP, Unicamp, UFRJ, UFPE e outras; completa invisibilidade na avaliação internacional do Times Higher Educational Supplement ou do Academic World Ranking, enquanto instituições de tecnologia de Cingapura, China/Hong Kong, Twain, Chile, e Argentina aparecem no ranking. Nestes rankings, um pouquinho melhor classificadas (mas longe de algo de realmente orgulhoso) são a USP e a Unicamp.
- Isso foi um estimativa feita pela American Physical Society.
quarta-feira, 4 de junho de 2008 | Postado por Leonardo Motta às 21:36 1 comentários